Amazonia, potencial y retos (guaraná)


A 250 quilômetros de Manaus, os índios ensinaram sobre a domesticação e os benefícios do guaraná. Hoje, o fruto é a principal origem de renda e, principalmente, de longevidade da população de Maués

Por: Prazeres Da Mesa | 4.oct.2017
Por Isabel Raia, de Maués*  
Fotos Victor Nomoto/I Hate Flash/ divulgação
No interior do Amazonas, entre os encantos da floresta, nasce uma força ainda difícil de explicar, mas fácil de ser notada. Para chegar até ela é preciso se aventurar em um barco por 20 horas, saindo de Manaus, a capital do estado. O roteiro inclui navegar pelo Rio Amazonas, passar pelo encontro dos rios Negro e Solimões e seguir por afluentes até chegar ao Rio Maués-Açu. Longe do sinal de qualquer operadora de celular, o trajeto é um convite a observar e refletir sobre a própria vida e a das pessoas que moram à beira dos rios, com o vizinho mais próximo localizado a quilômetros de distância. Essas famílias mantêm consigo apenas um ou dois cavalos e vacas, em um pequeno estábulo, e aproveitam das águas quentes do rio para se banhar, sem se preocupar com a passagem de barcos cheios de turistas – que não escondem a surpresa ao se deparar com a nudez em plena luz do dia. Se a vista cansar das margens que intercalam o verde com casas e vilarejos, a brincadeira então se torna olhar a água em busca dos botos-cor-de-rosa. Quando a noite começa a cair, a maior das surpresas é revelada. Inicia com um pôr do sol registrado para sempre na memória – e nas câmeras do celular. E consagra-se com as estrelas que brilham no céu perante o breu da terra, em uma cena difícil de ser esquecida. A busca por botos dá vez à caça por estrelas cadentes, que em quantidades fartas surgem com a promessa de atender os pedidos de quem as flagra mudando de lugar sob o luar. Se o percurso faz sonhar, a chegada a Maués mostra que muito ainda está por vir.
Situada abaixo de Manaus, próxima à divisa com o Pará, a cidade abriga pouco mais de 60.000 habitantes, divididos quase em partes iguais entre a zona urbana e a rural. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2010 a densidade demográfica por lá era de 1,31 habitante por quilômetro quadrado. E o dado que surpreende é a quantidade de habitantes acima de 80 anos ostentando boa saúde. Tanto é que, de acordo com matéria publicada no jornal Folha de S. Paulo, em 2010, o INSS chegou a suspeitar da quantidade de beneficiários acima de sete décadas de vida – duas vezes maior do que a da capital amazonense – e foi verificar in loco se essas pessoas estavam, de fato, vivas.  Para surpresa do órgão público, os idosos estavam cheios de vitalidade e energia.

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